Uma manhã a ver Gaudi

Depois do pequeno-almoço convidámos as eslovenas para virem passear connosco pela cidade. Neste passeio, como não podia deixar de ser, passámos por algumas das obras de Gaudi, que sarapintam Barcelona de arquitectura que não lembra ao menino Jesus, contribuindo grandemente (se não quase exclusivamente) para o fascínio da cidade, ao proporcionarem paisagens que parecem retiradas de um planeta alienígena.

O professor que lhe ortogou o diploma terá dito: "Não sei se habilitamos um génio ou um louco".

Eu também não sei.

A primeira paragem digna de marca foi a casa Batlló, cujos interiores são dos mais espectaculares devaneios do nosso amigo:


Ou pelo menos, assim ouvimos dizer, porque se pagava 16 euros para entrar, por isso vimos por fora e achámos muito giro.

A seguir passamos pela Pedrera:


Que ficava mais em conta, pelo que pagámos para entrar. O pátio interior:

Por algum motivo não temos mais nenhuma foto do interior da Pedrera, mas foi onde passámos o resto da manhã. É tão esquisita por fora como é por dentro. Ao público está acessível o apartamento do último andar, o sótão (que tem uma exposição sobre o arquitecto) e o terraço, que é todo ondulado, com caminhos retorcidos a passarem pelo meio das chaminés aberrantes:


De salientar que esta arquitectura, que ainda aos nossos olhos é completamente arrojada, tem cerca de um século de existência. Gaudi inspirou-se nas formas da natureza para desenhar as suas obras e levou-as a um pormenor exaustivo: as maçanetas das portas, extremamente invulgares mas curiosamente ergonómicas, são feitas com a forma de ossos de animais.

1 comentário:

Anónimo disse...

n tiraram fotes do interior?!?!?! sao mm defes...